quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Jovem religiosa defende o uso público do hábito desafiando a Cristofobia - O que está acontecendo??

A Irmã Ana Verônica, oblata de São Francisco de Sales em Paris, foi convocada juntamente com vários outros professores de Filosofia ao Liceu Carnot, da capital francesa. O objetivo da reunião era combinar a correção de muitas provas da matéria que tinham ficado sem corrigir no fim do ano escolar.Ela se apresentou como de costume: com o hábito completo do instituto religioso a que pertence. Sua presença foi pretexto para um rebuliço. Professores laicistas e socialistas exigiram das autoridades do Liceu a expulsão da religiosa. Pretextavam que ela ofendia a laicidade e, de forma caricata e ofensiva, compararam seu hábito com o véu islâmico. As autoridades nada fizeram, pois sabiam que o procedimento da religiosa era irrepreensível do ponto de vista legal.Os professores laicistas exigiram que ela tirasse o hábito. "V. poderia ser mais discreta!", desabafou uma professora laicista. Propaganda cristofóbica caricata não adiantou

- "Eu não posso fazer melhor nem pior. Eu devo levá-lo", respondeu a jovem religiosa.

Os jornais fizeram estardalhaço com o fato e o secretariado geral do ensino católico exigiu que a irmã Ana Verônica desse prova de "juízo" e comparecesse usando roupas civis. Com tom sereno e respeitoso, mas firme, a freira respondeu a seus detratores em carta publicada pelo jornal parisiense "La Croix", de 13-07-2011:

"Nós repetimos claramente que jamais tiraremos nosso hábito...Um hábito religioso é o sinal da resposta a um chamado para se consagrar a Deus, que nem todos os batizados recebem."

"Desde 8 de setembro de 2004, data de minha entrada na vida religiosa, minha vida mudou muito e o hábito não é mais que a expressão visível disso...Comparecer agora de outra maneira, sem o hábito religioso, é uma coisa impossível para mim, pois eu não uso mais outros vestidos que não sejam os de minha consagração religiosa...Eu não sou religiosa por horas...Fazemos a profissão para viver seguindo Cristo até a morte."

"Esta consagração religiosa inclui todas as dimensões de nosso ser: corpo, coração, alma e espírito."

"O jovem homem rico do Evangelho recuou diante do apelo de Jesus para segui-Lo, quando Ele posou seu olhar sobre ele.
"

Religiosas em procissão na Polônia

"Isso significa que a decisão de se consagrar a Deus não é fácil de tomar. Ela pressupõe certas renúncias...O hábito religioso é sinal desse fato. Ele pode, portanto, ser um sinal de contradição. Nós sabemos que nosso hábito não deixa indiferentes as pessoas. Ele é um testemunho da presença de Deus...Por meio dele nós relembramos, de modo silencioso mas eloqüente, que Deus existe neste mundo que se obstina a não querer pensar nem sequer na possibilidade da transcendência divina."

"Mas, Jesus nos diz no Evangelho que o servidor não é maior que seu mestre. Vós conheceis a continuação? "Se eles me perseguiram, eles vos perseguirão também" (Jn 15, 20)...E Jesus acrescentou: "As pessoas vos tratarão assim por causa de Mim, porque eles não conhecem Aquele que me enviou" (Jn 15, 21)."
A carta da corajosa irmã Ana Verônica causa viva impressão na França.

No Brasil, o PNDH-3 pretende banir os símbolos religiosos dos locais públicos e instalar um laicismo - na realidade, um anti-catolicismo mal disfarçado - como o francês. Para atingir sua finalidade extremada, não poderá deixar de tentar proibir as próprias vestes talares dos religiosos e das religiosas.

***
por Luis Dufaur 
Fonte:

http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=not&cat=105&scat=83&id=4292

A Paz de Cristo a todos!

Coloquei o texto por achar no mínimo interessante, e faço esta reflexão sobre o mesmo:

No caso acima, está EXPLICITO a intolerancia religiosa que é "disfarçada" de laicismo, pois se fosse mesmo, não haveria problemas em andar pelas ruas com uma camisa escrito coisas do tipo: "EU AMO JESUS CRISTO", "EU AMO A IGREJA" ou "EU AMO A RELIGIÃO CRISTÃ", mas pelo que vejo, em algumas partes do mundo isso já é polêmico e até algo não tolerável pela lei.

Estaria o Brasil a caminhar para estes "caminhos"?

e nós, o que achamos disso? damos opiniões, nos calamos diante do que vemos?

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