O garoto chega em casa pisando forte e diz ao pai:
- Estou com muita raiva do Lucas, papai! Ele me envergonhou na escola e agora eu desejo tudo de ruim pra ele!
O pai então o leva até o quintal, com um saco de carvão e diz:
- Filho, quero que jogue os pedaços de carvão naquela camisa branca que está pendurada no varal, como se ela fosse o Lucas.
O filho sem entender, mas empolgado com a brincadeira, faz o que o pai pediu. Ao final, o garoto diz estar feliz por ter sujado uma parte da camisa, como se fosse o coleguinha. O pai então o leva diante do espelho e para a surpresa do garoto, a aparência dele era tão preta, que mal conseguia enxergar os próprios olhos. O pai então concluiu:
- Veja meu filho, o mal que desejamos aos outros é como esse carvão. Ele pôde até sujar um pouco da camisa, mas na verdade o maior prejudicado foi quem o jogou.
Não vale a pena alimentar o ódio, ele penetra como uma doença no coração do homem. Corrói, destrói e o deixa em ruínas. Ninguém nunca disse que seria fácil, mas sim necessário perdoar, por isso não perdoe porque a pessoa mereça, mas sim porque VOCÊ NECESSITA DA PAZ, onde a falta de perdão no máximo resultaria em atitudes de vingança, ou seja, apenas destruições em você e no próximo. Os pensamentos se transformam em palavras, onde se transformam em ações, e estas podem se transformar em hábitos que podem moldar seu caráter e este poderá decidir o seu destino.
"Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor."
1 João 4:7-8
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